quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dhí & Clint Eastwood

por Luis Máximo Morelo



Sem sombra de dúvida, Clint Eastwood é um dos maiores ícones da história da sétima arte. Mesmo não apresentando o glamour de astros como Humphrey Bogart ou Clark Gable, que brilharam nos anos 40, ele fez história a partir da década de 50 como uma das estrelas máximas de Hollywood, como ratificou a revista Empire, que o colocou em segundo lugar no ranking dos 100 maiores astros de todos os tempos.
Clinton "Clint" Eastwood Jr.,nasceu no dia 31 de maio de 1930 em San Francisco, Calofornia. Filho de Margaret Ruth (1909-2006)  e Clinton Eastwood (1906-1970), um operário metalúrgico. Ele tem ascendência escocesa, inglesa, alemã e irlandesa. Sua família era de classe média e protestante. Trabalhou em várias profissões, assim como seu pai, por toda a costa oeste norte-americana. Durante sua adolescência, morou em Piedmont, uma pequena cidade californiana, e em 1949 realizou seu sonho de se formar na Universidade de Oakland. Após o término da faculdade, trabalhou como atendente em um posto de gasolina, foi bombeiro e tocou piano em um bar de Oakland. Foi convocado ao exército em 1950, mas seu avião caiu em São Francisco. Ele escapou gravemente ferido e ficou por meio ano prestando depoimentos para a investigação da causa da queda. Este acidente fez com que não fosse para a Guerra da Coréia.



É um ator, cineasta e produtor famoso pelos seus papéis típicos em filmes de ação como um cara durão e anti-herói, principalmente como o Homem sem nome da Trilogia dos Dólares nos filmes western spaghetti de Sergio Leone dos anos 60, e interpretando o Inspetor 'Dirty' Harry Callahan na série de filmes Dirty Harry, das décadas de 1970 e 1980.
Como diretor, seus filmes têm sido criticados positivamente. Já ganhou quatro vezes o Oscar — duas cada como Melhor Diretor e de Melhor Filme, e foi homenageado em 1995, recebendo o Prêmio Memorial Irving G. Thalberg em reconhecimento à sua longa carreira no cinema. Por duas vezes foi eleito o ator favorito dos norte-americanos, e é o único ator da história do cinema a estrelar em filmes considerados de "grande sucesso" por cinco décadas consecutivas.



De ícone do macho durão e implacável a diretor sensível e preciso, a trajetória do cineasta e ator Clint Eastwood tem sido única na história do cinema mundial. Um dos principais nomes contemporâneos do cinema norte-americano, Eastwood já dirigiu 34 filmes e atuou em mais de 65. Foi nomeado oito vezes ao Oscar, ganhando dois, e o único a ser indicado duas vezes pelo trabalho de diretor e ator num mesmo filme – Os Imperdoáveis, de 1992, e Menina de Ouro, de 2004. A vida de Clint Eastwood nunca foi banal.
Clint Eastwood ficou famoso nos anos 70, como ator, através de personagens marcantes com caras fechadas e pistola em punho, protagonistas nos faroestes clássicos. Nas décadas seguintes, começou a firmar-se como diretor de filmes caracterizados por temas polêmicos e densos. Hoje, é um dos maiores diretores do cinema contemporâneo, capaz de apostar tanto em histórias dramáticas, distinguidas pela sensibilidade e densidade, quanto em narrativas plenas de suspense e ação. A cinematografia de Eastwood é caracterizada por personagens solitários, sombrios, assombrados por fatos do passado e um clima que conjuga bravura e delicadeza.



Clint Eastwood começou sua carreira como ator fazendo pequenas aparições em filmes como a ficção científica de terror Tarantula e a comédia Francis in the Navy. Em 1958, conseguiu seu primeiro papel oficial já como cowboy, no western Ambush at Cimarron Pass. Mas foi com o Homem sem nome, da trilogia dos dólares de Sergio Leone, que Clint começou a ter destaque. Os filmes Por um punhado de dólares (1964), Por uns dólares a mais (1965) e Três Homens em Conflito (1966) foram um verdadeiro sucesso em terras italianas e norte-americanas.
Em 1968, Clint rompeu o ciclo dos faroestes e dividiu a cena com Richard Burton em O Desafio das Águias. No mesmo ano, estrelou Meu nome é Coogan, de Don Siegel, no qual desempenha um xerife de uma pequena cidade que tenta impor a lei na grande Nova Iorque. O filme foi controverso por sua apelação à violência, mas deu início a uma parceria entre Clint e Siegel que durou mais de dez anos. No começo dos anos 70, Clint atuou no filme de guerra Kelly's Heroes, no faroeste Os Abutres Têm fome, e no drama psicológico O Estranho que nós amamos, todos de Siegel.
Em 1971, o ator resolveu montar sua própria produtora e dirigiu seu primeiro longa, Perversa paixão, um suspense sobre um radialista que vivia perseguido por uma fã. Um dos maiores sucessos da sua carreira como ator veio logo em seguida, com o inspetor policial Harry Callahan em Dirty Harry, o “perseguidor implacável”. O amargo e mal-humorado Callahan fez com que o filme fosse um sucesso de bilheteria e originasse várias seqüências, sempre com altos lucros: Magnum 44 (1973), Sem Medo da Morte (1976), Impacto fulminante (1983) e DirtyHarry na lista negra (1988).
Interlúdio de Amor, de 1973, foi o primeiro filme que Eastwood dirigiu mas não atuou, tendo sido protagonizado por William Holden. Em 1974, fez dupla com o jovem Jeff Bridges em O Último Golpe e, em 1975, dirigiu e protagonizou Escalado para Morrer. Em 1978, Clint estrelou O Indomável Rebelde, de James Fargo, comédia baseada na história de um caminhoneiro e lutador, que teve enorme sucesso e foi aclamada por críticos de todo mundo. Com a popularidade em alta, protagonizou Punhos de Aço - Um Lutador de Rua (1980), Bronco Billy (1980) e assumiu o papel de Frank Morris no filme Alcatraz - Fuga impossível (1979).
Em 1982, Clint estrelou, produziu e dirigiu o filme Raposa de fogo, sobre a Guerra Fria. Seguiram-se Um agente na corda bamba e Cidade ardente (1984) e O cavaleiro solitário (que ele também dirigiu em 1985). Em 1988, dirigiu o longa Bird, que lhe deu uma indicação à Palma de Ouro no Festival de Cannes. Mas seu reconhecimento como diretor veio somente com Os Imperdoáveis, de 1993, seu último faroeste, onde assumiu o papel de um pistoleiro aposentado, dividindo a cena com Gene Hackman, Morgan Freeman e Richard Harris, obtendo imenso sucesso de bilheteria e sendo nomeado a nove Oscars, dos quais ganhou quatro, incluindo os de melhor filme e melhor diretor. Ainda em 1993, fez o papel de um ex-agente do FBI em Na linha de fogo, dirigido por Wolfgang Petersen, um dos dez filmes mais vistos do ano, e em seguida dirigiu e estrelou com Kevin Costner Um mundo Perfeito.



A partir de então, Eastwood vem acumulando sucessos: As pontes de Madison (1995)...










Meia noite no jardim do bem e do mal (1997), Poder absoluto (1997), Crime verdadeiro (1999), filme de baixo orçamento que obteve grande bilheteria, Cowboys do Espaço (2000), Dívida de sangue (2002), Sobre meninos e lobos (2003) e chegou a Menina de ouro (2004), que ganhou quatro Oscars, incluindo melhor diretor e melhor filme.
No ano 2006, dirigiu dois filmes sobre a batalha de Iwo Jima na Segunda Guerra Mundial: A conquista da honra, focado no homem que ergueu a bandeira dos Estados Unidos no topo do monte Suribachie, e Cartas de Iwo Jima, sobre as cartas que os soldados escreviam às suas famílias. Em 2008, dirigiu A Troca, com Angelina Jolie no papel principal. No ano seguinte, dirigiu, produziu e estrelou Gran Torino, lançado em janeiro de 2009, obtendo mais de 30 milhões de dólares na primeira semana de exibição nos Estados Unidos, o que tornou Clint o ator mais velho a conseguir um primeiro lugar em bilheterias. 
Mesmo marcado pelo jeito durão em que aparece em seus filmes, Clint nunca conquistou a antipatia das pessoas e, com o tempo, foi provando que também era um sujeito de sensibilidade artística única. O primeiro exemplo disso talvez tenha sido Bird, drama estrelado por Forest Whitaker que conta a história do músico Charles Parker. O cineasta demonstra toda a sua paixão pelo jazz e pela música no longa
Foi eleito prefeito da cidade de Carmel, em 1986, na Califórnia, e foi convidado para ser mais ativo dentro do partido Republicano, mas preferiu não dar seguimento à carreira política, para a felicidade da sétima arte.
Após dirigir Matt Damon em dois projetos (Invictus e Além da Vida), o cineasta se uniu ao ator Leonardo DiCaprio para contar a história de John Edgar Hoover, um dos principais responsáveis pela criação do FBI e ícone do serviço secreto nos Estados Unidos. No mesmo ano em que lançou J. Edgar, Clint anunciou que voltaria a atuar em um filme de outro diretor, algo que não acontecia desde 1993 (Na Linha de Fogo). Ele assinou para interpretar um olheiro do mundo do baseball que está perdendo a visão em Trouble With the Curve. O longa marca a estreia na direção de Robert Lorenz, que é sócio de Eastwood na Malpaso Productions e que participou como assistente de direção ou diretor de segunda unidade de vários de seus longas.






 Aos 81 anos de idade, ele afirma que ainda está longe de querer parar.


grato pela visita!
q tudo seja auspicioso!
gRANDe abraço!

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